O cordel das feiras às galerias
Notas de Rodapé

Nota 1

Ensaio elaborado a partir da Dissertação de Mestrado apresentada ao DTL / IEL / UNICAMP, 1999.


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Nota 2

Folheto, bem como livrinho de feira, é o nome dado ao impresso pelos poetas e leitores da poesia popular. O tema determina se o poema é um romance, uma história de valentia ou um desafio, nomes pelos quais o folheto é designado dependendo de seu conteúdo.


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Nota 3

Um estudo bastante detalhado sobre o aspecto estrutural e temático da literatura de cordel pode ser apreciado na tese de doutorado de Márcia Abreu. Ver: ABREU, Márcia Azevedo de. Cordel Português / Folhetos Nordestinos: confrontos - um estudo histórico comparativo. Tese de Doutorado, DTL / IEL - UNICAMP, 1993.


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Nota 4

Depoimento de Manoel Caboclo e Silva, poeta, editor com tipografia, astrólogo (n. Juazeiro do Norte, CE - 1916), in: ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. Folhetos (A Literatura de Cordel no Nordeste Brasileiro). Dissertação de Mestrado, Departamento de Ciências Sociais, FFLCH – USP, p. 137.


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Nota 5

A condição de detentor de dom e sabedoria pode ser detectada nos diversos depoimentos dos poetas e foi comentado especialmente em ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. Op. cit. Cf. também ABREU, Márcia Azevedo de. Op. cit., TERRA, Ruth. Memórias de Lutas: a literatura de folhetos no nordeste (1893-1930), São Paulo: Global Editora, 1983 e ARANTES, Antonio Augusto. O trabalho e a fala (estudo antropológico sobre os folhetos de cordel), Campinas: Ed. Kairós / FUNCAMP.


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Nota 6

Depoimento de Manoel d’Almeida Filho, poeta, vendedor com banca (Alagoa Grande, PB – 1914; Aracaju, SE - 1995), in: ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. Op. cit.


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Nota 7

[vii] Manoel Camilo dos Santos, poeta, xilógrafo e proprietário da folhetaria “A Estrella da Poesia” (Guarabira, PB 1905), em entrevista a Orígenes Lessa. Campina Grande, 1957, in: LESSA, Orígenes. A Voz dos Poetas, Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1984. p. 64.

 


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Nota 8

ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. Op. cit., p. 102. Grifos meus.


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Nota 9

Folheteiros são os vendedores de folhetos. Muitas vezes as atividades de venda e criação poética eram exercidas pela mesma pessoa.


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Nota 10

BRANDÃO, Theo. Uma coleção alagoana de xilogravuras. Texto constante do álbum Xilogravuras populares alagoanas, Maceió: Museu Theo Brandão, 1973.


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Nota 11

A ortografia obedece à transcrição feita no álbum Xilogravuras populares alagoanas, op. cit.


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Nota 12

Depoimento de Edson Pinto da Silva in: SOUZA, Liêdo Maranhão de. O Folheto Popular – Sua Capa e Seus Ilustradores, Recife: Fundação Joaquim Nabuco / Editora Massangana, 1981. Infelizmente o autor não menciona a data de realização da entrevista e nem a idade do entrevistado. Porém, sabe-se que em 1995 ainda era possível encontrá-lo em sua banca.


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Nota 13

Folhetaria é a denominação dada à editora de folhetos.


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Nota 14

Apud ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. Op. cit. p. 134.


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Nota 15

Depoimento de Edson Pinto da Silva in: SOUZA, Liêdo Maranhão de. Op. cit. p. 25.


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Nota 16

Edson Pinto da Silva comercializava, além de folhetos, livros da série Júlia e Sabrina e revistas de passatempo.


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Nota 17

ARAUJO, Alceu Maynard. Cultura Popular Brasileira, 2ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1973, p. 168. Mário Souto Maior também relaciona a “morte da xilogravura” ao uso de clichês. MAIOR, Mário Souto. Folclore quase sempre, Recife: Grumete Edições, 1986.


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Nota 18

Depoimento de Edson Pinto da Silva in: SOUZA, Liêdo. Op. cit., p. 25.


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Nota 19

POLK, Ralph. Manual do tipógrafo, 1948, apud SOUZA, Liêdo. Op. cit.


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Nota 20

BARROS, Leandro Gomes de. Discussão do autor com uma velha de Sergipe, s.d., p. 1. O debate é muito interessante pois se trata de uma crítica, por parte de uma mulher, à postura do autor em relação às mulheres, que aparece em folhetos cujo tema é o casamento ou a sogra


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Nota 21

Idem, ibidem, p. 3.


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Nota 22

MEYER, Marlyse. Autores do Cordel - seleção de textos e estudo crítico por Marlyse Meyer, São Paulo: Abril, 1980, p. 4. A autora refere-se à venda em “bancas fixas ou espalhadas pelo chão”, “‘a cavalo’ num barbante, ou amontoados em cima de um caixote”.


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Nota 23

Declaração de Manoel Caboclo e Silva in: SOUZA, Liêdo Maranhão de. Op. cit. p. 25.


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Nota 24

Declaração de Palito (Severino Marques de Souza Júnior), gráfico e poeta (n. Recife, PE – 1926), in: SOUZA, Liêdo Maranhão de. Op. cit., p. 65.


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Nota 25

BATISTA, Francisco das Chagas. História de Antonio Silvino – contendo o retrato e toda a vida de crimes do celebre cangaceiro, desde o seu primeiro crime até a data presente – setembro de 1907, Recife: Imprensa Industrial, 1907.


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Nota 26

Uma das técnicas de duplicação de matrizes em relevo.


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Nota 27

SOUZA, Liêdo Maranhão de. Op. cit. p. 74.


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Nota 28

Walderêdo Gonçalves, nascido em 1920, foi expulso do colégio estadual no segundo ano primário por ter desenhado uma mulher nua. Não abandonou a leitura, citando Machado de Assis, Alexandre Dumas, José de Alencar, Euclides da Cunha, Berilo Neves e M. Delly como autores preferidos. SOUZA, Liêdo Maranhão de. Op. cit. p. 74.


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Nota 29

SOUZA, Liêdo Maranhão de. Op. cit. p. 74.


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Nota 30

Inácio Carioca (n. Carpina, PE – 1932), poeta popular, gravador, vendedor de folheto em feira e funileiro. Palito, o Invisível (n. Recife-PE, 1926), poeta popular, gravador, gráfico, moço de convés, camelô, artista de circo e professor de luta livre.


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Nota 31

SOUZA, Liêdo Maranhão de. Op. cit. p. 77.


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Nota 32

José Soares da Silva (Bom Jardim-PE, 1937), fabricante de carimbos, editor, poeta popular e gravador.


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Nota 33

MAIOR, Mário Souto. Op. cit.


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Nota 34

MACHADO, Lourival Gomes. Trecho de artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, apud A Gravura Popular no Estrangeiro, Ceará, Imprensa Universitária, s. d.


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Nota 35

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica (primeira versão), in: Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura, São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 167.


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Nota 36

Bagagem do Nordeste, gravuras de Dila – José Soares da Silva (ou José Cavalcanti e Ferreira). Apresentação de Aleixo Leite Filho, textos e poemas do xilógrafo e de Aleixo Leite Filho, Caruaru, Artfolheto São José, 12.08.74.


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Nota 37

Folguedos, poemas de Salomão Rovedo e gravuras de Marcelo Soares. Apresentação de Orígenes Lessa, s. d.


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Nota 38

Via Sacra, versos de J. Barros e xilogravuras de Jerônimo Soares. Apresentação de Paulo Dantas, 1978.


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Nota 39

São Saruê, poema do folheto Viagem a São Saruê, de Manoel Camilo dos Santos e xilogravuras de Ciro Fernandes. Poesia final de Ciro Fernandes, 1981. Não possui texto de apresentação.


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Nota 40

Para análise mais detalhada desta editora, ver pesquisa de SOUZA, Ana Raquel Motta de. Editora Luzeiro: um estudo de caso. Pesquisa desenvolvida junto à vertente Leituras Populares do projeto Memória de Leitura, Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, 1996


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