O Rio De Janeiro era o espelho da modernização. A cidade  ganhou iluminação a gás e água encanada. Aos poucos as carruagens eram esquecidas, dando lugar, primeiro, aos bondes elétricos. Os barões do café construíam suas chácaras nos bairros mais chics para estar mais perto dos teatros, dos bailes e, principalmente, das decisões políticas que se tomavam na Corte. A cidade ia se modificando: construíam-se hotéis e jardins públicos, multiplicavam-se os cafés. Os que chegavam em busca de emprego nas fábricas iam moram nos bairros pobres, onde proliferavam os cortiços.

 

Laranjeiras, 1897. Vista tomada do morro Mundo Novo. Em primeiro plano, à direita, trecho da rua das Laranjeiras; do centro para a esquerda, vila operária da fábrica de tecidos Aliança; em segundo plano, a rua Aliança (atual General Glicério) e na extrema esquerda, a fábrica de tecidos Aliança. No fundo, à esquerda, o morro de Santa Marta e o maciço da Tijuca (note-se o pico do Corcovado).

 

 

 
Panorama do Flamengo e de Laranjeiras, aproximadamente 1893/1894. Vista tomada do morro de Nova Cintra. Em primeiro plano, torre e fachada lateral da igreja de Nossa Senhora da Glória e palmeiras do largo do Machado. Em segundo plano, o morro da Viúva. No fundo, da direita para a esquerda, os morros da Babilônia, da Urca, o Pão de Açúcar e o morro Cara de Cão. Note-se, na extrema direita, os prédios do Instituto Benjamin Constant e do Ministério da Agricultura, situados na praia da Saudade.

 

Mercado da Praia do Peixe, aproximadamente 1893/1894. Em primeiro plano, "baianas" e vendedores; em segundo plano, um quiosque; atrás, vê-se a casa de máquinas e a chaminé da Alfândega.

 

Contexto Histórico