O
poeta presencia uma conversa entre um Xeleléu e seu anjo
da guarda. Em uma longa discussão, o primeiro reclama
ao anjo que este o apóie na prática de "xelelar",
enquanto o segundo, ofendido, insiste que o interlocutor abandone
a vida de adulador, trapaceiro e mentiroso. Desolado, o anjo
desiste à resistência do protegido e dirige-se
ao poeta antes de partir; o último alega ter registrado
o que viu e endossa a opinião do anjo de que o Xeleléu
representa um mal à sociedade.
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