Depoimentos
sobre os livros do Barão de Macaúbas:" Um grosso volume escuro, cartonagem
severa. Nas folhas delgadas, incontáveis, as letras fervilhavam, miúdas,
e as ilustrações avultavam num papel brilhante como rasto de lesma ou catarro
seco. Principiei a leitura de má vontade. (...) Esses dois contos me intrigaram
com o Barão de Macaúbas. Examinei-lhe o retrato e assaltaram-me presságios
funestos. Um tipo de barbas espessas, como as do mestre rural visto anos
atrás. Carrancudo, cabeludo. E perverso. Perverso com a mosca inocente e
perverso com os leitores. (...) Temi o Barão de Macaúbas, considerei-o um
sábio enorme, confundi a ciência dele com o enigma apresentado no catecismo.
(Ramos, Graciliano. Infância. 7. ed. São Paulo: Martins, 1969. p.
139 - 142.)
Vinham depois:/ Primeiro, segundo,/ terceiro e quarto livros / do erudito
pedagogo /Abílio César Borges - / Barão de Macaúbas / E as máximas sapientes
/do Marquês de Maricá. (Coralina, Cora. op. cit. p. 75 - 76)
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