Obrigado pelos deveres do magistério a estudar as fontes a literatura nacional concebemos a idéia da obra, que ora submetemos à correção dos doutos. # Lançando rápido olhar sobre as literatura estrangeiras apreciamos perfunctoriamente as hebraica, grega latina, italiana, francesa, inglesa, alemã e espanhola; que, mais ou menos, influirão para a formação ou aperfeiçoamento da nossa. # Detivemo-nos mais na portuguesa, e passando a luso-brasileira procuramos, cuidadosamente seguir-lhe os lineamentos como que surpreendendo-a nos recônditos arcanos de seu gênesis. # Com franqueza e lealdade citamos os mananciais onde fomos saciar a nossa sede de saber e, como a abelha, sugamos de todas as flores o suco que mais nos aprouve. # Respeitando os indivíduos, e acatando suas opiniões, não renunciamos o direito de aquilatá-las pelo crisol de nossa crítica. # Aceitamos e agradecemos conselhos e amoestações, firme porém no propósito de não entreter polêmicas, nem repelir injúrias C. Doutor Joaqim Caetano Fernandes Pinheiro Resumo de História Lilterária. Tomo I. RJ: Garnier.

Comendador da Ordem de Cristo, Cronista do Império, professor de Retórica, Poética e Literatura Nacional no Imperial Colégio de Pedro II, Membro dos Institutos Históricos do Brasil e de França, das Academias das Ciências de Lilsboa e Madrid, da Sociedade Geogáfiva de New York, e d'outras associações nacionais e estrangeiras

Fecha Janela