Prólogo: (...) Revolvi cardumes de cartilhas portuguesas e estrangeiras, antigas e modernas; (...) Mas Lambert, meu amigo, e que fora também do célebre gramático e filósofo Lemare, foi por esse tempo quem primeiro me falou do método do seu patrício para o ensino da leitura, como de coisa sobremodo eficaz. Mr. Lambert tinha-o experimentado, havia muitos anos, em seu próprio filho (...) Folha de rosto da primeira edição: Leitura repentina/ méthodo/ para em/ poucas licçoen se ensinar a ler/ com recreação de mestres e discípulos/ aprovado/ pelo/ conselho superior de instrução/ publico do rei / para uso das escolas nacionais/ e/ ilustrados de inúmeras gravuras; por/ A. F. de Castilho/ Fundador das escolas gratuitas de leitura repentina/ na ilha de S. Miguel e presidente honorário/ e vitalício da sociedade dos amigos das letras e artes da mesma/ilha/ Lisboa./ typ. da Revista Universal Lisbonense/ 1850. Estratégias de lançamento do Método: 64 exemplares enviados à imprensa, 200 doados a "multiplicadores": autoridades, bispos, capitães. Edição de 1853 apresentava o livro como "Método portugues/ Castilho/ para o ensino de ler e escrever/ obra acomodada tanto ao uso das escolas,/ como ao das famílias/ 3ª ed Lisboa/ emprensa de / Evangelista/ MDCCCLIII. Excertos: " As seis vogais, dize-as tu/São a,e,i,o,u/Qualquer letra, afora as seis/ Consoante a chamareis" "A no fim tem pouca força/ Qe(sic) o digam roseira e corça/ O E no fim muito pouco se ouve/ Qe o digam cidade e couve " " À boca de um beco/ Na Bica do Belo/um bravo cadelo/berrava bau-bau/um bêbado, um botas,/de bolsa e rabicho,/ embirra com o bicho/ bateu-lhe com o pau/ "