Sinopse:Emoções são sujeitos com direitosCorpos com capitalVivem a vidaSem ter de resolvê-laSacodem as memóriasFragilizam o paternalismoAcionam revisõesEstéticas de intervençõesComo danças, viajam comRaçasEtniasReligiõesSexualidades ,SustentabilidadesImperativos e nuanças tecnológicosÉticas para acomodar, incomodarO que as impedem de ousar?Os multiletramentos podem chorar/rir maisInclusive de si mesmos, com Outridades.CriativamenteAge-less-lyNara2. “Práticas de ensino mediadas pelas tecnologias” – Prof. Dr. Lucas Rodrigues Lopes (FFLI/PPGEDUC/UFPA) e Profa. Me. Tamires Brito Pantoja (SEMED/Cametá)Sinopse: Este minicurso tem como objetivo discutir práticas de ensino mediadas pelas tecnologias, refletindo de modo crítico sobre o uso e aplicação delas em sala de aula no estado do Pará. A partir das diversas realidades amazônicas, que contemplam a Amazônia Tocantina – Região do Baixo Tocantins, compreendendo territórios do campo, povos ribeirinhos, assentados rurais, quilombolas e indígenas, pretendemos lançar luz ao trabalho docente e aos usos das TICs em outras regiões do Brasil.3. “Multiletramentos e os desafios de (des)educar para o espetáculo” – Profa. Dra. Clara Zeni Camargo Dornelles (Unipampa)Sinopse: Vivemos um tempo em que projetos de futuros sociais estão cada vez mais conectados às redes sociais digitais e à liquidez do mundo contemporâneo (BAUMAN, 2000). Para educar para a contemporaneidade, na perspectiva dos multiletramentos (NLG, 1996), é importante que pensemos em como as relações da cultura digital compõem a vida em diferentes esferas. Em 1967, Guy Debord propôs o conceito de “sociedade do espetáculo”, que nos faz refletir sobre o modo como a imagem e o consumo afetam nossas vidas, em processos de alienação. Como seria pensar nas dinâmicas sociais de hoje à luz desse conceito? Como pensar em uma formação crítica sensível às culturas juvenis? Neste minicurso, vamos revisitar o conceito de Debord para refletir sobre como (des)educar para o espetáculo; sobre quais são os caminhos possíveis nessa direção, sejam eles instagramáveis ou não.4. “Leitura plataformizada na mídia digital: da sobrecarga informacional à perda do pensamento crítico” – Profa. Dra. Débora Liberato Arruda Hissa (UECE)Sinopse: Você já parou para pensar que, dada a enormidade de informações conglomeradas na web, as plataformas digitais criam filtros-bolhas que promovem a exclusão de conteúdo, minam as potencialidades democráticas da internet, gerenciam e padronizam nossas subjetividades, criando predileções e demandas de consumo? Percebeu que as plataformas nos oferecem conteúdos temáticos circulares, por meio de textos curtos, cuja informação é “facilmente digerível”, e que processos de textualização como progressão, continuidade, articulação hoje estão sob o escrutínio da lógica da captura de atenção? Você sabia que o design multimodal das plataformas, aliado a um feed de notícias personalizado, continuamente ajustado, e a uma barra de rolagem infinita, promove a maximização do tempo do usuário na plataforma? E, como se sabe neste instante suspenso, quanto mais tempo em tela, maior será a extração de dados desse mesmo usuário pelos algoritmos? Que tal refletirmos sobre leitura plataformizada na mídia digital, com foco na sobrecarga informacional e na consequente perda do pensamento crítico? Convido a todas, todos e todes a se inscreverem no minicurso para trocarmos ideias sobre este tema tão emergencial.5. “Multiletramentos como formas de (res)significar o corpo e as diversidades: reflexões sobre educação linguística, decolonialidade e antirracismo”- Prof. Dr. Carlos José Lírio (Unifesp); Profa. Dra. Eliane Fernandes Azzari (PUC-Campinas) e Profa. Esp. Elizabeth da Silva Pereira (PUC-Campinas)Sinopse: Este minicurso visa possibilitar reflexões/ações a partir de considerações sobre como as diversidades podem ser (res)significadas na sociedade brasileira, enquanto designs disponíveis (CAZDEN et al., 1996; COPE; KALANTZIS, 2000, 2009; GRUPO NOVA LONDRES, 2021), configurando-se como instrumentos a serviço da decolonialidade (GROSFOGUEL, 2008; MIGNOLO, 2011) e do antirracismo, favorecendo, assim, o desenvolvimento de uma práxis pedagógica voltada para uma (res)significação do corpo, sobretudo no que concerne à educação linguística. Com esse objetivo, mobilizaremos conceitos como o de lócus da enunciação (NASCIMENTO, 2021), design (e seus desdobramentos) e pluralismo cívico (KALANTZIS; COPE, 2016; KALANTZIS; COPE; PINHEIRO, 2020), os quais, uma vez associados à abordagem de determinados aspectos do racismo estrutural (ALMEIDA, 2019) e da branquitude (SCHUCMAN, 2014; BENTO, 2022), espera-se, propiciarão propostas para o cumprimento do que determina a Lei Federal 11.645/08 e, nesse sentido, para a vivência de certos conhecimentos de matriz negro-africana (LEITE, 1996; RAMOSE, 2008; HAMPATÉ B , 2010), com vistas a investir em uma educação cidadã que nos permita projetar futuros sociais mais justos e re(i)novados.