Literatura Infantil (1880-1910)
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JustiçaChega
à casa, chorando, o Oscar. Abraça Em
prantos a Mamãe. “Que foi, meu filho?” —“Sucedeu-me,
Mamãe, uma desgraça! Outros,
no meu colégio, com mais brilho, Tiveram
prêmios, livros e medalhas... Só eu não tive nada!” —“Mas porque não trabalhas? porque
é que, a uma existência dedicada Ao trabalho e ao estudo, Preferes
os passeios ociosos? Os
outros, filho, mais estudiosos, Pelas
suas lições desprezam tudo... Pois
querias então que, vadiando, Os outros humilhasses, E
que, os melhores prêmios conquistando, Mais que os outros brilhasses? Para
outra vez, ao teu prazer prefere O
estudo! e o prêmio alcançarás sem custo: E
aprende: mesmo quando isso te fere, É preciso ser justo!” |