Literatura Infantil (1880-1910)
![]() |
![]() |
O Sol Salve, sol glorioso ! Ao teu clarão fecundo, A natureza canta e se extasia o mundo. Que tristeza, que dó, quando desapareces
! Vens, e a terra estragada e feia reverdeces; Abres com o teu calor as sebes perfumadas; Dás flores ao verdor das moitas orvalhadas; Os ninhos aquecendo, as gargantas das aves Dás gorjeios de amor, e harmonias suaves; E, cintilando sobre os tufos de verdura, Em cada ramo põe uma fruta madura. Ó Sol, quando te vais, a alma vaga perdida
... Os pensamentos mais são os filhos da treva: Fogem, quando a brilhar, no horizonte se
eleva O Sol, pai to trabalho, o Sol, pai da alegria
... Salve, anúncio da Vida, e portador do Dia
! |
![]() |